@furiaetradicao: Observem esse vídeo: A mãe esta dizendo para o menino deitar e ele se recusa a ir, fazendo birra, chorando e dizendo que não quer, se recusando a fazer como a mãe está dizendo que deve ser feito. O pai ouve de longe e se aproxima. O pai apenas precisa apontar para a cama, dizendo o que deve ser feito, fala bem baixo o que quer, estala os dedos, e o menino engole o choro e prontamente vai deitar, obedecendo. Porque existe essa diferença? Porque os filhos obedecem mais o pai do que a mãe? É comum vermos muitas mães reclamando que quando falam algo com os filhos, eles não ouvem e não fazem o que elas mandam. Entretanto quando o pai fala, os filhos ouvem e obedecem no mesmo momento. Como resultado muitas mães sentem-se desrespeitadas quando isso ocorre, principalmente quando observam os filhos agirem de forma diferente com o pai. Uma resposta que dão a isso é que o pai bat3 nos filhos desobedientes, porém estudos demonstram que os pais são bem menos inclinados a correção/disciplina física (bat3r) quanto as mães são. A realidade é que as mães bat3m bem mais nos filhos (Veja: "Investigation of Fathers", Christoffersen) A diferença está em que pais estabelecem limites, enquanto as mães ajustam limites. Principalmente porque os pais que não estabelecem limites são igualmente ignorados e desobedecidos pelos filhos. Temos estudos sobre pais solteiros e mães solteiras que demonstram que as mães solteiras tendem a se relatar consideravelmente estressadas em comparação aos pais solteiros que moram com seus filhos, mesmo que elas recebam total custeio de suas necessidades materiais. E a principal razão disso está na características de ajustar limites com os filhos. (Veja: "A Investigation of Fathers with 3-5 years-old Children") Meninos que recebem menos limites estabelecidos tendem a ter menos controle sobre seus impulsos. O laboratório de criminologia da universidade de Chicago descobriu que menos controle sobre os impulsos e menor capacidade de resolução de conflitos são características de meninos que vieram de lares sem o pai. (Veja: "Becoming a Man", crime lab, 2012) . É sabidamente conhecido que a dedicação de pais em tempo aos seus filhos prediz a empatia que esses meninos terão na vida adulta. Ensinar limites os ensina a respeitar as necessidades dos outros, bem como crianças de 5 a 11 anos que não possuem o pai presente tem uma chance de mais de 200% de adoecerem. Os estudos nos levam a ver que o sistema imune dos filhos é de alguma forma influenciado pelos cuidados paternos. (Veja: "Health of Our Nation's Children", tabela 13, p 43) . Mas voltando ao tema central, as mães tendem a achar que as crianças precisam de empatia e por isso a todo instante ajustam os limites que dão aos filhos. O trabalho do pai é mais contra-intuitivo: ele sabe que o filho precisa de empatia e precisa ter suas necessidades supridas, porém o faz isso DEPOIS que os limites são estabelecidos. . A maioria das mães acaba, assim sendo controlada pelas necessidades das crianças, e que não é saudável para nenhuma delas. Precisamos entender que existem "capacidade de negociação" e capacidades de "manipulação" que são desenvolvidas na criança pela forma que os criamos. Meninos criados apenas pelas mães tendem a ser mais coercitivos com suas mães, e exigem que seus desejos sejam realizados, e muitas vezes usam a capacidade de manipulação para tal coisa. E este é um dos motivos de tantas mães solteiras serem estressadas e sobrecarregadas. (Veja: "Divorce: a child's perspective") Qual a solução para que isso não ocorra? A presença do pai dentro do lar e a rejeição do pensamento que mães solteiras podem criar sozinhas seus filhos.

Fúria e Tradição

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Monday 24 July 2023 12:20:07 GMT