@psicologmind: Relaxa galera, o real conteúdo está aqui no texto, o vídeo é só uma provocação entre amigos, eu crítico, eles fazem ataques homofóbicos, machistas e pessoais e eu crítico de novo, está tudo certo, não é comunidade red?! Mas vamos lá, essa semana eu me propus a fazer apenas vídeos críticos, já que, na minha posição de analista e psicólogo, faz parte da posição política do meu serviço mover o mundo de alguma forma. Para quem acha isso antiético, realmente não conhece o campo e ainda imagina a psicologia de um lugar muito romantizado (preciso falar mais sobre isso futuramente, me lembrem) E de todas as críticas tecidas, a que mais me deu material de estudo foi a crítica ao movimento redpill – ser alvejado pelo ódio de centenas de homens reprimidos e chateados contigo, te dá muita coisas para pensar. Agora, bom… nada de novo embaixo do sol, o que podemos ver é um movimento majoritariamente masculino, com um viés ultramasculinizado, homofóbico e machista, mas principalmente, raivoso. Certo, eu provoquei eles, não esperava nada de diferente, só que ao invés de questionar meu profissional (que foi uma margem pequena em comparação ao resto) partiram para o questionamento, em maior parte, da minha masculinidade e sexualidade. O que me propõe algumas análises; primeiro, é evidente como a cultura do machismo percorre pelas veias do movimento, esse questionamento e valorização do que é o traço masculino em detrimento do feminino é o que temos desde que o mundo é mundo. E é óbvio que uma grande enxurrada das críticas seria buscando a minha feminilização (que não tem problema algum) já que o principal inimigo do movimento é a própria mulher(cisgênero, é claro)… Segundo ponto; É muito interessante perceber como eles se voltam em demasia ao culto do que é o masculino, e talvez, por isso, insistiam tão fortemente a citar o feminismo como problema. Para eles, se o feminino fosse um exército, seu general seria o movimento feminista, fazendo muito sentido, pois é o movimento que trabalha em retirar a mulher do estado de subserviência que eles tanto desejam. É nítido como o poder de escolha da mulher é um empecilho a seus desejos pessoais e adjunto de suas frustração, movem-se a aderir tal movimento “vermelho” (sendo irônico a cor, já que não poderiam ser mais direita do que já são) Enfim, quando Paulo freire disso que o sonho do oprimido é ser opressor (quando não há educação adequeada) ele se esquece de dizer que o próprio opressor, quando perde espaço de poder, se sente oprimido, desejando a possibilidade da opressão de volta. #psicologia #psicanalise #saudemental #sociedade #psi #relacionamento #psicoterapia

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Saturday 12 August 2023 19:51:16 GMT