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راشد بن عبدالعزيز
راشد بن عبدالعزيز
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Tuesday 10 September 2024 16:56:48 GMT
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Comments

byo555
محمد العنزي :
كيف استخدامها لاهنت تنصحني بها
2025-01-11 00:21:26
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gaga02578
gaga :
اقسم بالله خذها نصيحه ولاتندم زي ماتندمت الحين وقاعد بدون موتر والله لا يوفق الصيني ياشيخ خرابات وكل شوي بلوه وبس ممداها مشت معي ١٨٠ الف ضربة المكينه وانا محافظ عليها اغير الزيت ٤الاف ماتتعداها
2024-09-13 14:36:51
2
gaga02578
gaga :
والحين والله انها بمواقف الصناعيه مخليها لها اسبوعين مكينتها ضاربه مكينتها الجديده راكبه وجاهزه بقيمة ٩ الاف ريال والسياره صار سعرها بالسوق بعد الاستخدام ٢٥ الف يلعن امها ويلعن الي يطاوعهمم ويشتريها
2024-09-13 14:38:16
2
4i_zk
Ahmed :
محتار بينها و بين موديل 25 فئة الفل ولا اعرف كم اسعارهم مع الضريبه
2024-09-11 13:54:42
0
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Quando nos dispomos a entender o porquê da epidemia de auto(hetero)diagnósticos de mães narcisistas, podemos enxergar algo muito profundo na sociedade. Enquanto temos uma figurabilização de uma sociedade “despaternada”, onde o abandono parental por parte do homem é quase uma epidemia, as mães se tornaram as responsáveis pela criação de diversas gerações de nossa sociedade. Mães, que por sua vez, longe de serem santas ou até mesmo merecedoras de elogios por uma boa criação – não, manter os filhos vivos é uma obrigação, não um mérito – usaram suas crias como válvula de escape para as próprias dores psíquicas. Não isentando a mãe de sua culpa, mas também entendendo que não é seu mérito total, essa culpa… Primeiro, a responsabilidade da criação de um filho é de ambas as partes. Tornar todo o peso da criação para apenas um indivíduo claramente traz prejuízos psíquicos. Se uma mãe se torna tão cruel, às vezes, o abandono (até mesmo na presença ausente do pai) da outra parte, tem peso nesse produto traumático. Quando olhado de perto, caso a caso, uma “mãe narcisista” esconde um pai ausente. O segundo dispositivo que podemos encontrar é o próprio social. As mães (e pais) estão cada vez mais sozinhas frente ao social, hoje as redes de apoio estão cada vez mais limitadas. A sociedade tem adoecido rumo ao pragmatismo do isolamento de relações sociais. Assim como Bauman falou das relações líquidas, estamos em uma evaporação de ajuda à nossa volta. A dissolução do social frente à criação das novas gerações, pensando em uma exacerbação do narcisismo, ou seja, da preocupação excessiva com o eu, tem provocado uma sobrecarga naqueles a quem responsabilizamos pela criação, a mãe. Talvez, sua mãe não seja ruim por ser ruim, e sim um produto social frustrado de uma sociedade machista e sexista que cala e cansa as mulheres, onde suas dores acabam culminando no emocional de sua criação. Um ser calcado na frustração não produz algo amado. Dor gera dor, sofrimento não é local, é uma herança geracional de séculos de adoecimento direto da (nossa) fonte. #psicologia
Quando nos dispomos a entender o porquê da epidemia de auto(hetero)diagnósticos de mães narcisistas, podemos enxergar algo muito profundo na sociedade. Enquanto temos uma figurabilização de uma sociedade “despaternada”, onde o abandono parental por parte do homem é quase uma epidemia, as mães se tornaram as responsáveis pela criação de diversas gerações de nossa sociedade. Mães, que por sua vez, longe de serem santas ou até mesmo merecedoras de elogios por uma boa criação – não, manter os filhos vivos é uma obrigação, não um mérito – usaram suas crias como válvula de escape para as próprias dores psíquicas. Não isentando a mãe de sua culpa, mas também entendendo que não é seu mérito total, essa culpa… Primeiro, a responsabilidade da criação de um filho é de ambas as partes. Tornar todo o peso da criação para apenas um indivíduo claramente traz prejuízos psíquicos. Se uma mãe se torna tão cruel, às vezes, o abandono (até mesmo na presença ausente do pai) da outra parte, tem peso nesse produto traumático. Quando olhado de perto, caso a caso, uma “mãe narcisista” esconde um pai ausente. O segundo dispositivo que podemos encontrar é o próprio social. As mães (e pais) estão cada vez mais sozinhas frente ao social, hoje as redes de apoio estão cada vez mais limitadas. A sociedade tem adoecido rumo ao pragmatismo do isolamento de relações sociais. Assim como Bauman falou das relações líquidas, estamos em uma evaporação de ajuda à nossa volta. A dissolução do social frente à criação das novas gerações, pensando em uma exacerbação do narcisismo, ou seja, da preocupação excessiva com o eu, tem provocado uma sobrecarga naqueles a quem responsabilizamos pela criação, a mãe. Talvez, sua mãe não seja ruim por ser ruim, e sim um produto social frustrado de uma sociedade machista e sexista que cala e cansa as mulheres, onde suas dores acabam culminando no emocional de sua criação. Um ser calcado na frustração não produz algo amado. Dor gera dor, sofrimento não é local, é uma herança geracional de séculos de adoecimento direto da (nossa) fonte. #psicologia

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