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infamousmamahenry
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Saturday 12 October 2024 14:40:13 GMT
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raymelw
Raymel :
You ladies are gorgeous
2024-10-12 15:34:21
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tiphanyle
Teef :
Twinssssw
2024-10-12 15:57:32
1
0186743ubfh
🖤 :
I never got the flu shot till Covid cuz I really didn’t understand that I wasn’t just protecting myself from it but those around me. So now I get it… sometimes lol I just get lazy 🙈
2024-10-12 19:34:30
2
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Ele simplesmente decide que não quer mais estar ali e pronto, foge. Corre sem rumo, sem plano, sem entender a desgraça que acabou de fazer. Você pode ter dado comida, água, casa, carinho, gastado um salário inteiro em ração premium porque “é melhor pra saúde dele”. Não importa. O bicho vê um portão entreaberto e pronto, já não tem mais dono. E aí você fica lá, feito um imbecil, rodando a cidade inteira, chamando o nome dele como se fosse um ritual pagão para invocar alguma coisa que nunca aparece. Anda quarteirões, sobe morro, entra em becos, pergunta pra desconhecido na rua se viu um cachorro correndo desesperado por aí. Sempre tem um que diz que viu. “Foi por ali!” E você vai, corre mais um pouco, começa a acreditar que dessa vez acha. Não acha. O pior é o peso psicológico. Você não está só procurando. Você está sendo esmagado pela ideia de que, a cada minuto que passa, ele pode estar sendo atropelado, mordido por outro cachorro, envenenado por um lunático qualquer que acha que cachorro de rua tem que morrer. E você não pode fazer nada além de continuar procurando. Seu corpo começa a doer, seus pés latejam, e a culpa cresce. “Por que diabos eu não fechei direito o portão?” “Por que eu achei que ele não ia sair?” “Será que ele fugiu porque eu briguei com ele ontem?” A mente humana é um inferno quando quer transformar um acidente em castigo. E o desgraçado? O cachorro? Provavelmente está feliz. Ele não tem consciência da merda que fez. Pode estar a dois quilômetros, farejando um saco de lixo, vivendo a maior aventura da vida dele. Porque é isso que cachorro faz. Ele age no momento, no puro impulso. Se sente medo, corre. Se sente fome, come. Se sente vontade de explorar, vai. Ele não tem noção de consequências, não entende que a cidade é um lugar letal. Não sabe que você está desesperado, suando frio, imaginando cenários horríveis. Ele não sabe nada. E aí, depois de horas, quando você já aceitou que talvez nunca mais vá vê-lo, quando seu corpo já desistiu e sua mente está se preparando pra lidar com o luto antecipado de perder um animal que devia viver pelo menos mais uns 10 anos, ele simplesmente aparece. Do nada. Vem vindo com aquela cara de “E aí, tava me procurando?” Como se fosse um adolescente rebelde que fugiu de casa e voltou porque sentiu fome. E você, em vez de gritar com ele, de mostrar o quanto ele te destruiu emocionalmente, só pega no colo e leva pra casa. Porque, no fundo, você já sabia que era assim. Que cachorro não tem noção, que ele não foge porque te odeia, que ele não volta porque sente culpa. Ele simplesmente age como um cachorro. E amanhã? Amanhã você vai conferir o portão três vezes antes de sair. Mas, no fundo, sabe que se ele decidir fugir de novo, não tem nada que vá impedir. #based #cachorro
Ele simplesmente decide que não quer mais estar ali e pronto, foge. Corre sem rumo, sem plano, sem entender a desgraça que acabou de fazer. Você pode ter dado comida, água, casa, carinho, gastado um salário inteiro em ração premium porque “é melhor pra saúde dele”. Não importa. O bicho vê um portão entreaberto e pronto, já não tem mais dono. E aí você fica lá, feito um imbecil, rodando a cidade inteira, chamando o nome dele como se fosse um ritual pagão para invocar alguma coisa que nunca aparece. Anda quarteirões, sobe morro, entra em becos, pergunta pra desconhecido na rua se viu um cachorro correndo desesperado por aí. Sempre tem um que diz que viu. “Foi por ali!” E você vai, corre mais um pouco, começa a acreditar que dessa vez acha. Não acha. O pior é o peso psicológico. Você não está só procurando. Você está sendo esmagado pela ideia de que, a cada minuto que passa, ele pode estar sendo atropelado, mordido por outro cachorro, envenenado por um lunático qualquer que acha que cachorro de rua tem que morrer. E você não pode fazer nada além de continuar procurando. Seu corpo começa a doer, seus pés latejam, e a culpa cresce. “Por que diabos eu não fechei direito o portão?” “Por que eu achei que ele não ia sair?” “Será que ele fugiu porque eu briguei com ele ontem?” A mente humana é um inferno quando quer transformar um acidente em castigo. E o desgraçado? O cachorro? Provavelmente está feliz. Ele não tem consciência da merda que fez. Pode estar a dois quilômetros, farejando um saco de lixo, vivendo a maior aventura da vida dele. Porque é isso que cachorro faz. Ele age no momento, no puro impulso. Se sente medo, corre. Se sente fome, come. Se sente vontade de explorar, vai. Ele não tem noção de consequências, não entende que a cidade é um lugar letal. Não sabe que você está desesperado, suando frio, imaginando cenários horríveis. Ele não sabe nada. E aí, depois de horas, quando você já aceitou que talvez nunca mais vá vê-lo, quando seu corpo já desistiu e sua mente está se preparando pra lidar com o luto antecipado de perder um animal que devia viver pelo menos mais uns 10 anos, ele simplesmente aparece. Do nada. Vem vindo com aquela cara de “E aí, tava me procurando?” Como se fosse um adolescente rebelde que fugiu de casa e voltou porque sentiu fome. E você, em vez de gritar com ele, de mostrar o quanto ele te destruiu emocionalmente, só pega no colo e leva pra casa. Porque, no fundo, você já sabia que era assim. Que cachorro não tem noção, que ele não foge porque te odeia, que ele não volta porque sente culpa. Ele simplesmente age como um cachorro. E amanhã? Amanhã você vai conferir o portão três vezes antes de sair. Mas, no fundo, sabe que se ele decidir fugir de novo, não tem nada que vá impedir. #based #cachorro

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