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O Ministro da Energia do Burkina Faso, Simon-Pierre Boussim, e o vice-CEO da agência russa de energia atómica Rosatom, Nikolay Spasski, assinaram um memorando de entendimento para a construção de uma central nuclear no Burkina Faso. A assinatura ocorreu em Moscou, como parte da Semana Russa da Energia. “Este memorando é o primeiro documento no domínio das utilizações pacíficas da energia nuclear entre a Rússia e o Burkina Faso. Cria uma base para a cooperação numa vasta gama de áreas, incluindo abordagens à criação de geração de energia nuclear, aplicação não energética da energia nuclear na indústria, agricultura e medicina, desenvolvimento da infra-estrutura nuclear do Burkina e sensibilização pública para as tecnologias nucleares”, comentou Rosatom. Para o Burkina, o objetivo principal é “cobrir as necessidades energéticas das populações”, num país onde a taxa global de acesso à eletricidade era de 22,5% (67,4% nas zonas urbanas e 5,3% nas zonas rurais) no final de 2020. , segundo o BAD (Banco Africano de Desenvolvimento). Isso representa menos de um quarto dos habitantes. “Planejamos, se possível, construir centrais nucleares até 2030, para resolver o problema do défice energético O nosso desafio é duplicar a nossa produção de electricidade até 2030, o que nos permitirá dar um impulso à industrialização de África”, confirmou Simon-Pierre Boussim, citado pela agência russa TASS. Por enquanto, o país complementa a sua baixa produção solar e hidroeléctrica com importações do Gana e da Costa do Marfim. O projecto poderia beneficiar do apoio da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), da qual o Burkina é membro.
O Ministro da Energia do Burkina Faso, Simon-Pierre Boussim, e o vice-CEO da agência russa de energia atómica Rosatom, Nikolay Spasski, assinaram um memorando de entendimento para a construção de uma central nuclear no Burkina Faso. A assinatura ocorreu em Moscou, como parte da Semana Russa da Energia. “Este memorando é o primeiro documento no domínio das utilizações pacíficas da energia nuclear entre a Rússia e o Burkina Faso. Cria uma base para a cooperação numa vasta gama de áreas, incluindo abordagens à criação de geração de energia nuclear, aplicação não energética da energia nuclear na indústria, agricultura e medicina, desenvolvimento da infra-estrutura nuclear do Burkina e sensibilização pública para as tecnologias nucleares”, comentou Rosatom. Para o Burkina, o objetivo principal é “cobrir as necessidades energéticas das populações”, num país onde a taxa global de acesso à eletricidade era de 22,5% (67,4% nas zonas urbanas e 5,3% nas zonas rurais) no final de 2020. , segundo o BAD (Banco Africano de Desenvolvimento). Isso representa menos de um quarto dos habitantes. “Planejamos, se possível, construir centrais nucleares até 2030, para resolver o problema do défice energético O nosso desafio é duplicar a nossa produção de electricidade até 2030, o que nos permitirá dar um impulso à industrialização de África”, confirmou Simon-Pierre Boussim, citado pela agência russa TASS. Por enquanto, o país complementa a sua baixa produção solar e hidroeléctrica com importações do Gana e da Costa do Marfim. O projecto poderia beneficiar do apoio da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), da qual o Burkina é membro.

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