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@gulzreen123: #onthisday

Gulzareen
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Saturday 14 June 2025 06:20:44 GMT
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Comments

rizwanaraja055
Rizwana Raja :
beautiful view
2025-06-14 15:22:00
0
rudibowie5
Rudi Bowie :
❤️❤️❤️
2025-06-14 10:21:50
0
toqeerkashmiri1
Toqeerkashmiri :
🥰🥰🥰
2025-06-14 07:02:49
0
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Aos 59 anos, Joaquim Barbosa anunciou sua saída do Supremo Tribunal Federal em maio de 2014, surpreendendo colegas e o meio jurídico. Primeiro negro a presidir a Corte, o ministro encerrou sua carreira no auge da projeção pública, após uma década de atuação marcada por confrontos internos, decisões emblemáticas e um estilo avesso à liturgia do cargo. Nomeado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, Barbosa rapidamente se destacou pelo perfil técnico e independente. Ganhou notoriedade nacional ao relatar a Ação Penal 470, o processo do mensalão, que resultou na condenação de integrantes da cúpula do PT e de aliados do governo. O julgamento foi considerado um marco no combate à corrupção, mas expôs divergências profundas dentro do STF. Durante sua passagem pelo tribunal, acumulou embates com ministros da própria Corte. Gilmar Mendes foi um dos principais antagonistas. Em sessões transmitidas ao vivo, os dois trocaram acusações públicas, incluindo momentos de tensão que se tornaram históricos. Barbosa também entrou em rota de colisão com Ricardo Lewandowski durante a dosimetria das penas do mensalão. Com Luís Roberto Barroso, o atrito veio mais tarde, por divergências na execução das sentenças. Na presidência do STF, Barbosa adotou um estilo centralizador. Rejeitava articulações políticas e evitava os rituais formais do cargo. Recusou convites para eventos no Palácio do Planalto e manteve distância de colegas e da imprensa. Em uma de suas aparições públicas, repreendeu um jornalista que tentou abordá-lo durante viagem a Nova York, gerando repercussão negativa. Internamente, era visto como um ministro de posições firmes, mas de difícil convivência. Em determinado momento, proibiu advogados de fazerem sustentação oral em seu gabinete, o que provocou reação da Ordem dos Advogados do Brasil. Também era notório por não comparecer a confraternizações ou reuniões informais da Corte. Apesar do perfil técnico e da postura crítica à política tradicional, chegou a ser cotado para disputar a Presidência da República em 2018. Filiado ao PSB, recuou da candidatura antes do prazo final para as convenções partidárias.
Aos 59 anos, Joaquim Barbosa anunciou sua saída do Supremo Tribunal Federal em maio de 2014, surpreendendo colegas e o meio jurídico. Primeiro negro a presidir a Corte, o ministro encerrou sua carreira no auge da projeção pública, após uma década de atuação marcada por confrontos internos, decisões emblemáticas e um estilo avesso à liturgia do cargo. Nomeado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, Barbosa rapidamente se destacou pelo perfil técnico e independente. Ganhou notoriedade nacional ao relatar a Ação Penal 470, o processo do mensalão, que resultou na condenação de integrantes da cúpula do PT e de aliados do governo. O julgamento foi considerado um marco no combate à corrupção, mas expôs divergências profundas dentro do STF. Durante sua passagem pelo tribunal, acumulou embates com ministros da própria Corte. Gilmar Mendes foi um dos principais antagonistas. Em sessões transmitidas ao vivo, os dois trocaram acusações públicas, incluindo momentos de tensão que se tornaram históricos. Barbosa também entrou em rota de colisão com Ricardo Lewandowski durante a dosimetria das penas do mensalão. Com Luís Roberto Barroso, o atrito veio mais tarde, por divergências na execução das sentenças. Na presidência do STF, Barbosa adotou um estilo centralizador. Rejeitava articulações políticas e evitava os rituais formais do cargo. Recusou convites para eventos no Palácio do Planalto e manteve distância de colegas e da imprensa. Em uma de suas aparições públicas, repreendeu um jornalista que tentou abordá-lo durante viagem a Nova York, gerando repercussão negativa. Internamente, era visto como um ministro de posições firmes, mas de difícil convivência. Em determinado momento, proibiu advogados de fazerem sustentação oral em seu gabinete, o que provocou reação da Ordem dos Advogados do Brasil. Também era notório por não comparecer a confraternizações ou reuniões informais da Corte. Apesar do perfil técnico e da postura crítica à política tradicional, chegou a ser cotado para disputar a Presidência da República em 2018. Filiado ao PSB, recuou da candidatura antes do prazo final para as convenções partidárias.

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