@ivan.dermato: Olha que inspiração e a importância do que a @Drica Divina fez ao mostrar sua própria pele como prova viva dos efeitos do sol. É raro ver alguém se expor assim, sem filtros, para educar outras pessoas sobre um tema tão sério: a proteção solar. Na comparação que ela mostrou, a diferença entre a área onde usou protetor solar e a área que ficou exposta é gritante. A parte protegida mantém a textura e o tom mais uniformes, enquanto a área exposta apresenta manchas e já precisou passar por remoções de lesões suspeitas de câncer de pele. Isso não é coincidência. É ciência. A radiação ultravioleta (UVA e UVB) é classificada pela Organização Mundial da Saúde como carcinógeno do grupo 1. A exposição acumulada ao longo dos anos causa danos diretos ao DNA das células da pele. Com o tempo, esses danos podem gerar mutações que desencadeiam cânceres de pele. Estudos científicos de longo prazo mostram que o uso regular de protetor solar reduz de forma significativa a incidência de câncer de pele, especialmente em pessoas com pele clara ou histórico familiar da doença. Sobre as polêmicas em torno dos filtros solares: as concentrações absorvidas pela pele humana no uso diário são muito baixas, e os filtros aprovados passam por rigorosas revisões por agências como a Anvisa, FDA e União Europeia. No melasma, o protetor solar é parte essencial do tratamento e da prevenção. A pele guarda memória de cada minuto que passamos sob o sol. Escolher protegê-la hoje é decidir ter mais saúde e menos arrependimentos amanhã.

Ivan Silva Dermatologista

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Wednesday 06 August 2025 13:28:46 GMT