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Oposição pressiona por urgência da anistia e tenta incluir Bolsonaro no projeto Votação pode ocorrer ainda hoje; governo articula para barrar proposta considerada inconstitucional. Deputados falam em “anistia ampla, geral e irrestrita” para apagar condenações do 8 de janeiro. A oposição na Câmara dos Deputados intensificou a pressão para que o requerimento de urgência do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 seja votado ainda nesta quarta-feira (17). A proposta, articulada principalmente pelo PL, busca incluir o ex-presidente Jair Bolsonaro entre os beneficiados, após sua recente condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Segundo o deputado Luciano Zucco (PL-RS), a estratégia é aprovar a urgência e, em seguida, discutir o mérito do texto, que ainda não tem relator definido. A deputada Bia Kicis (PL-DF) defendeu uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, comparando-a à concedida durante a redemocratização. A base governista, por sua vez, considera a proposta inconstitucional e imoral. A líder do PSOL, Talíria Petrone, afirmou que o Congresso não pode perdoar quem atacou a democracia. O governo articula com partidos do centro para barrar a urgência, mas admite dificuldades: líderes avaliam que a oposição pode reunir mais de 300 votos favoráveis. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou a reunião de líderes para deliberar sobre o tema. Caso aprovada, a urgência permitirá que o projeto seja votado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões. No Senado, o presidente Davi Alcolumbre já sinalizou que não pretende pautar uma anistia que beneficie Bolsonaro, propondo uma versão “light” que apenas recalcula penas dos envolvidos nos atos.
Oposição pressiona por urgência da anistia e tenta incluir Bolsonaro no projeto Votação pode ocorrer ainda hoje; governo articula para barrar proposta considerada inconstitucional. Deputados falam em “anistia ampla, geral e irrestrita” para apagar condenações do 8 de janeiro. A oposição na Câmara dos Deputados intensificou a pressão para que o requerimento de urgência do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 seja votado ainda nesta quarta-feira (17). A proposta, articulada principalmente pelo PL, busca incluir o ex-presidente Jair Bolsonaro entre os beneficiados, após sua recente condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Segundo o deputado Luciano Zucco (PL-RS), a estratégia é aprovar a urgência e, em seguida, discutir o mérito do texto, que ainda não tem relator definido. A deputada Bia Kicis (PL-DF) defendeu uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, comparando-a à concedida durante a redemocratização. A base governista, por sua vez, considera a proposta inconstitucional e imoral. A líder do PSOL, Talíria Petrone, afirmou que o Congresso não pode perdoar quem atacou a democracia. O governo articula com partidos do centro para barrar a urgência, mas admite dificuldades: líderes avaliam que a oposição pode reunir mais de 300 votos favoráveis. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou a reunião de líderes para deliberar sobre o tema. Caso aprovada, a urgência permitirá que o projeto seja votado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões. No Senado, o presidente Davi Alcolumbre já sinalizou que não pretende pautar uma anistia que beneficie Bolsonaro, propondo uma versão “light” que apenas recalcula penas dos envolvidos nos atos.

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